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Brincadeiras pelo mundo: como as crianças de outros países se divertem?

Cada cultura tem seus jogos e tradições — e todos eles ajudam no desenvolvimento infantil.
Brincar é um direito universal da infância, ao mesmo tempo em que é uma forma poderosa de aprendizado.
E, apesar das diferenças culturais, geográficas e sociais, crianças de todo o mundo compartilham uma linguagem em comum: a do faz de conta, do correr, do imaginar e do experimentar o mundo com o corpo e a mente.
Conhecer como outras crianças se divertem ao redor do planeta é uma forma encantadora de ampliar o repertório cultural dos pequenos — e de incentivar o respeito à diversidade desde cedo.
A seguir, exploramos algumas brincadeiras tradicionais de diferentes países e como elas ajudam no desenvolvimento infantil.
Japão: coordenação e cooperação com o “darumasan ga koronda”
Esta é uma brincadeira japonesa que lembra muito a nossa “estátua”. Nela, uma criança se posiciona de costas e diz a frase “darumasan ga koronda” enquanto os outros avançam.
Quando ela termina e se vira, todos precisam congelar. Quem se mexer, volta ao início. Além de divertida, a brincadeira desenvolve foco, controle corporal e noções de espaço.
Itália: atenção e memória com nascondino
A nascondino, versão italiana da nossa “esconde-esconde”, é brincada de forma bastante parecida: uma criança conta até determinado número enquanto as outras se escondem. Depois, parte para encontrá-las.
A atividade estimula a memória espacial, a observação e o raciocínio lógico — tudo de maneira leve e com muita adrenalina para os pequenos.
Brasil: diversidade de brincadeiras e expressão cultural
O Brasil é um celeiro de brincadeiras populares que misturam culturas indígenas, africanas e europeias. De amarelinha a pular corda, de cabra-cega ao pega-pega, a variedade é enorme. Cada região traz variações únicas, e todas ajudam a desenvolver habilidades motoras, sociais e cognitivas. Além disso, as brincadeiras fortalecem laços afetivos e a identidade cultural.
O brincar como ponte entre culturas
Segundo a Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar (OMEP), conhecer brincadeiras de outros países contribui para a construção de uma educação mais inclusiva e multicultural. Ao compartilhar jogos e tradições de diferentes partes do mundo, as crianças aprendem sobre empatia, respeito às diferenças e cooperação — valores fundamentais para a convivência em sociedade.
Trazer para dentro das salas de aula — e para as casas — brincadeiras de diferentes culturas é uma forma simples, acessível e poderosa de ampliar horizontes.
Que tal propor uma semana de brincadeiras pelo mundo com as crianças? Além de divertido, esse tipo de experiência é uma forma lúdica de ensinar geografia, história e valores sociais.
O Centro de Esportes e Educação é fruto da parceria entre o Sesi e a Petrobras, beneficiando 240 alunos em Araucária e Campo Largo. Saiba mais sobre essa iniciativa.