Um a cada cinco brasileiros está acima do peso. De acordo com dados de 2017 do Ministério da Saúde, 18,9% da população brasileira está com obesidade, o que vem sendo relacionado à redução da qualidade e da expectativa de vida, além do aumento da mortalidade.
Ainda, muitos estudos associam a obesidade a um aumento da prevalência de diabetes tipo 2 (DM2), doença da vesícula biliar, doença arterial coronariana (DAC), hipertensão arterial sistêmica (HAS ou pressão alta), esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado), osteoartrose (OA) e dislipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados). A boa notícia é que pesquisas confirmam que a perda de peso, em pelo menos 5%, leva a melhora dessas doenças, reduzindo os fatores de risco e a mortalidade.
O aumento no consumo de alimentos processados, de alta densidade energética (muito calóricos), com elevados teores de gorduras e carboidratos, além do sedentarismo, justificam esse quadro. Estudando padrões de consumo da população brasileira, autores observaram que houve uma redução no consumo de arroz com feijão de 30%, enquanto o consumo de refrigerantes aumentou em 268%. Ou seja, redução no consumo de comida de verdade e aumento no consumo de alimentos processados e ultraprocessados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheceu neste ambiente obesogênico o principal determinante do rápido crescimento da prevalência de obesidade.
O índice de massa corporal, também conhecido como IMC, é a medida mais usada para saber se você é ou não obeso. Calculamos o IMC a partir da relação entre o peso e a estatura, conforme esta fórmula: IMC = peso/altura x 2.
IMC = CLASSIFICAÇÃO
Menor que 18,5 - Baixo peso
De 18,5 a 24,9 - Normal
De 25 a 30 - Sobrepeso
Maior que 30 - Obesidade
Para isso, o Sistema Fiep, por meio do Sesi no Paraná, disponibiliza ações de promoção de saúde como atividade física, oficinas e palestras para alimentação saudável, além de atendimento individual do industriário.