Resumo:
TRASH ENERGY, do Lixo à Luz: Um Protótipo Que Usa a Placa Peltier
Para Gerar Energia Elétrica Gabriel Rodrigues da Silva Kauã Vitor Pereira Ramos Maria Eduarda Lourenço
Kuiava Este protótipo surgiu depois de uma visita in loco de uma empresa de reciclagem em nossa escola, com o relato
de que há resíduos que não são possíveis de serem reciclados, como por exemplo, alguns
tipos de plástico. Com essa problemática, aliada com a ideia de proporcionar vantagens e meios de eliminação
ou redução desses resíduos, nos colocamos diante do questionamento: é possível gerar energia
elétrica a partir da queima de resíduos, com redução da emissão de poluição?
Ao pesquisar na internet não foram encontradas soluções que atendessem a demanda da empresa em questão,
mas o trabalho de Kakimoto (2013) ganhou destaque ao apresentar a geração de eletricidade com uso das Placas
Peltier. Essa peça, que transforma energia elétrica em térmica, é utilizada em refrigeradores
e bebedouros com o intuito de resfriar os alimentos ou água. Porém, sob o efeito contrário, denominado
de Seebeck, gera energia elétrica por meio da diferença de temperatura. Um lado da placa é aquecido e
o outro resfriado, essa diferença de temperatura que atua na placa é que gera a eletricidade. Assim, relacionamos
as seguintes ideias: a construção de um incinerador com materiais de sucata, com a colocação das
placas Peltier. Até o momento, a partir de pesquisas realizadas (Kakimoto, 2013) e entrevistas com profissionais das
áreas de química, biologia e física, foi elaborado um protótipo feito com materiais recicláveis
de baixo custo, aliados à duas placas Peltier em série. A partir de testes realizados, durante a queima de papel
foi possível a geração de eletricidade suficiente para acionar uma ventoinha e um led por 3 minutos.
Sobre os poluentes emitidos, um filtro feito com camadas de celulose e espuma se mostrou eficiente. O Trash Energy está
em desenvolvimento no âmbito escolar, em parcerias com os professores e com a empresa que nos apresentou o desafio.
Se considera esse projeto inovador pois, de acordo com Nonato (2022) um projeto para ser considerado inovador precisa estar
atento às demandas do mercado e propor novas soluções. O Trash Energy, pode ser considerado uma inovação
geográfica de caráter externo, pois se trata de um artefato que pode reduzir o volume de resíduos que
iriam para aterros sanitários e proporcionar a geração de eletricidade. Palavras-chave: Resíduos,
incineração, eletricidade, Peltier.
- Gabriel Rodrigues da Silva
- Maria Eduarda Lourenço Kuaiva
- Kauã Vitor Pereira Ramos